Em assembleia acontecida ontem (22) no Teatro Boa Vista, professores analisaram proposta do governo e definiram pela manutenção do estado de greve que poderá ser deflagrada na próxima terça (27). Uma nova rodada de negociação acontecerá na próxima segunda (26).
As trabalhadoras e trabalhadores
em educação votaram entre três propostas: A primeira proposta consistia em
manter o estado de greve e, após a reunião com o governo, avaliar os rumos
da Campanha Salarial Educacional 2018; a segunda tinha como
objetivo decretar greve hoje e deflagrá-la na segunda-feira (26); e a
terceira sugestão falava sobre decretar greve hoje e deflagrá-la na terça-feira
(27).
A maioria dos trabalhadores definiu pela primeira proposta, levando em consideração o argumento que uma greve deve ser aprovada em último caso, quando não há mais possibilidade de diálogo. “A categoria está mobilizada e se encontra em estado de greve. Estamos em uma crescente em relação à mobilização e continuaremos com esse movimento podendo decidir por uma greve nos próximos dias”, afirmou Fernando Melo, Presidente do Sintepe.
A maioria dos trabalhadores definiu pela primeira proposta, levando em consideração o argumento que uma greve deve ser aprovada em último caso, quando não há mais possibilidade de diálogo. “A categoria está mobilizada e se encontra em estado de greve. Estamos em uma crescente em relação à mobilização e continuaremos com esse movimento podendo decidir por uma greve nos próximos dias”, afirmou Fernando Melo, Presidente do Sintepe.
O sindicato analisou como ponto
positivo da mesa de negociação o reconhecimento do governo à análise jurídica
do Sintepe em relação ao prazo limite para reajuste salarial estabelecido pela
Lei Eleitoral e reconhecendo que o governo está em débito com a categoria. O
sindicato pontuou ainda que o reajuste de 6,81% deve ser
estendido a todos os profissionais da educação e que esse percentual deve
repercutir em toda a carreira, incluindo assim aposentados, professores
contratados por tempo determinado, analistas e funcionários administrativos e
professores.
A assembleia definiu ainda pela
deliberação de apoiar a ocupação do MTST, a partir de doações, que acontece na
Praça do Diário e pela moção exigindo investigação sobre a morte da
vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, seu
motorista.
A vereadora, assassinada no
último dia 14, foi homenageada através de um poema escrito pelo diretor João
Alexandrino.
O Presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros,
homenageou sua companheira de partido (PSOL) e afirmou que a vereadora
será sempre lembrada por sua garra.