Desde o ano passado já estava havendo conversas entre os partidos PHS e o Podemos para que acontecesse, o que hoje se deu, a fusão entre as duas legendas. A nível nacional já era certeza, desde que o Senador Alvaro Dias deu carta branca para que essa "junção" virasse realidade.
O partido, que lançou o candidato Álvaro Dias à Presidência, passará de 11 deputados para 17, superando o Solidariedade.
No Senado, a sigla terá sete deputados, a terceira maior bancada, atrás apenas do MDB e do PSDB.
A sigla ainda negocia a incorporação de outro partido, o PMN, com três deputados.
Lideranças do Podemos afirmam tinha conversas com a Rede, partido da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. As negociações, neste último caso, no entanto, não avançaram.
O PHS, que no último ano passou por uma disputa judicial pelo comando do partido, não superou a cláusula de barreira, que exigia que os partidos tivessem 1,5% dos votos válidos em todo o país com ao menos 1% dos votos em nove estados.
Além de ficarem de fora da divisão do fundo partidário e eleitoral, os partidos que não superam a cláusula de barreira também tem dificuldades logísticas como perder o direito ao gabinete partidário e fazer discursos nas sessões do Congresso, além do direito a um programa partidário no rádio e na TV.
A fusão aconteceu na manhã desta terça-feira, dia 19 de Setembro, e a aprovação das duas legendas é definitivamente confirmada.
Para Lúcio Freitas que é presidente do PHS no município de São José da Coroa Grande e coordenador da legenda na Mata Sul de Pernambuco, "essa fusão veio em bom momento e faz com que o partido, que agora passará à ser chamado de Podemos, se fortaleça cada vez mais dentro de um novo projeto que vem ganhando força".
Lucio Freitas, Coordenador do PHS na Zona da Mata Sul de Pernambuco. |